As cochonilhas são pequenos insetos sugadores que atacam as plantas, alimentando-se da seiva e causando danos como folhas amareladas e queda prematura. Elas se escondem em caules, folhas e até raízes, formando uma espécie de casca branca ou marrom. Além de enfraquecer a planta, as cochonilhas também podem liberar uma substância açucarada que atrai fungos, como a “fumagina”. O controle pode ser feito com inseticidas naturais, como Óleo de Neen ou com outros métodos mais tradicionais, que envolve o uso de produtos químicos específicos para controle de pragas, como inseticidas à base de piretróides.
Os pulgões têm uma relação simbiótica com algumas espécies de formigas, que os protegem de predadores em troca de um líquido açucarado chamado “honeydew”, excretado pelos pulgões. As formigas cuidam dos pulgões, transportando-os para áreas da planta com maior concentração de seiva e até transportando-os para novas plantas, promovendo a vigilância da praga. Esse comportamento das formigas dificulta o controle dos pulgões, tornando necessário combater também as formigas. Além do uso de inseticidas tradicionais para pulgões, o controle das formigas com iscas formicidas ou inseticidas específicos pode ser crucial para o interrompimento.
A presença de animais de estimação em jardins pode ser tanto benéfica quanto desafiadora. Cães e gatos, por exemplo, podem ajudar a evitar pragas naturais, como roedores e pássaros que danificam as plantas. No entanto, os seus hábitos podem, às vezes, prejudicar o espaço verde. Cães, ao cavar buracos, podem exportar raízes e comprometer o desenvolvimento das plantas. Já os gatos tendem a explorar o jardim em busca de um espaço para escavação.
Por outro lado, os animais de estimação podem beneficiar de um jardim bem cuidado, utilizando o espaço para exercício e lazer. A escolha de plantas resistentes e adequadas, como grama para áreas de circulação, e a criação de áreas protegidas para as plantas mais delicadas são maneiras de garantir uma convivência harmônica. Além disso, é importante evitar plantas tóxicas para os animais de estimação, como lírios, azaleias e comigo-ninguém-pode, para manter o jardim seguro e saudável.
O substrato ideal para orquídeas deve garantir boa drenagem, aeração e retenção controlada de umidade. Uma mistura eficiente inclui casca de pinus, que favorece a circulação de ar; fibra de coco, que mantém a umidade de forma sustentável; carvão vegetal, que previne fungos; musgo esfagno, usado com moderação para reter água; vermiculita, que melhora a retenção de umidade sem encharcar; e pequenos pedaços de madeira nobre, como peroba ou ipê, que simulam o ambiente natural, proporcionando suporte e estabilidade às raízes.